Por assessoria de comunicação | Fotografia: Arquivo Sindsegur
Nesta terça-feira, 30 de janeiro, o Sindsegur participou de mais uma rodada de negociação sobre a Convenção Coletiva dos vigilantes patrimoniais do Rio Grande do Norte.
Mais uma vez o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) demostrou total desprezo com a pauta dos trabalhadores e não houve nenhum avanço nas negociações. A dificuldade da Campanha Salarial deste ano já era esperada, pois, ao chororô de sempre, soma-se a crise política e econômica que vive o Brasil. Mas os patrões se superaram, apoiados pela perversa reforma trabalhista, reduzindo ou eliminando direitos conquistados pela classe trabalhadora ao longo do tempo.
Eles apresentam propostas inaceitáveis e inviabilizam as negociações, um total desrespeito com os vigilantes que arriscam suas vidas nos postos de serviço para garantir os lucros destes empresários gananciosos.
Este cenário de negativa de negociação com os sindicatos está ocorrendo em todo Brasil. A indiferença nas negociações por parte do empresariado ocorre em meio à pressão que os mesmos exercem sobre o governo, o Congresso Nacional e o Poder Judiciário para fazer prevalecer o chamado “negociado sobre o legislado”.
Numa linguagem fácil de entender, isso quer dizer que tudo que for negociado passaria a valer mais do que a lei. Nesse caso, os trabalhadores são os únicos perdedores e a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) vai para o ralo.
Isso é uma grande contradição dos patrões. Por um lado, defendem que o negociado prevaleça sobre a lei, mas quando têm a obrigação de sentar para negociar a data-base de seus trabalhadores fingem que não é com eles.
Desde sua fundação o Sindsegur sempre lutou junto com a categoria tendo como objetivo garantir os direitos e avançar ainda mais nas conquistas dos trabalhadores, nunca o retrocesso como desejam os empresários. Além disso, fomos à luta, com greves, paralisações e outras formas de mobilização sempre que foi necessário. Afinal, como disse o poeta Victor Hugo, “Vivem somente os que lutam”.
Para nós trabalhadores resta a luta para termos uma Convenção forte, que garanta nossos direitos. Inclusive fazendo greve, se for o caso. Vamos continuar na expectativa que o sindicato patronal apresente uma proposta decente, que atenda as reivindicações dos trabalhadores.
Devido ao comportamento dos empresários de todo o país, o Sindsegur e demais sindicatos de vigilância do nordeste se mobilizaram para uma grande rodada de negociação unificada, que ocorrerá dia 8 de fevereiro na Superintendência Regional do Trabalho (SRTE), em Recife(PE).
Vamos mandar um recado aos patrões que só pensam nos lucros e se negam a negociar. Já que a luta é a unica linguagem que eles entendem dos trabalhadores. Portanto, é necessário que todos e todas estejam mobilizados e participem das assembleias convocadas pelo nosso sindicato. Juntos somos mais fortes.