Sindsegur participa de palestra na OAB/RN sobre reforma trabalhista e desafios do direito sindical

Na manhã desta sexta-feira, 28 de julho, a diretoria do Sindsegur participou de uma palestra na OAB/RN sobre a Reforma Trabalhista e os Desafios do Direito Sindical.

O evento que foi organizado pela comissão de direito Sindical da OAB/RN teve como palestrantes a Procuradora Regional do Trabalho Ileana Neiva Mousinho, o Superintendente Regional do Trabalho, Cláudio Gabriel e Sílvia Isabelle Juíza do Trabalho.

O Superintendente do Trabalho Cláudio Gabriel destacou os desafios observados durante sua atuação com mediador nas negociações salariais após a reforma trabalhista e os danos causados aos trabalhadores. Cláudio também chamou atenção para importância da realização de uma reforma sindical que der legitimidade e autonomia para as entidades  de classe.

Em sua palestra a procuradora regional do trabalho Ileana Neiva Mousinho ressaltou a importância do Sindsegur  em ação do MPT para comprovar casos de coerção dos trabalhadores em rescisões trabalhistas por empresas com contratos em órgãos públicos. Durante a palestra Ileana descreveu os retrocessos da reforma trabalhista e os prejuízos para os trabalhadores e entidades sindicais.

A juíza do trabalho Sílvia Isabele ressaltou a importância da contribuição sindical para custeio das entidades e como a reforma trabalhista fragilizou e dificultou a atuação dos sindicatos.

O assessor politico da CNTV, Iran Marcolino, que também esteve na mesa destacou o dever de todos os que compõe o movimento sindical se envolverem para transmitir a importância da contribuição sindical para os trabalhadores e  fortalecer a luta dos sindicatos. Iran também demostrou a importância de entidades fortes para garantir direitos para os trabalhadores e utilizou como exemplo a conquista dos 30% de adicional de periculosidade conquistado pelos vigilantes de todo Brasil com a luta de uma confederação e sindicatos.

O evento deixou claro que a luta cotidiana por direitos, empregos e salários, permanece sendo a base fundamental, mas que também é necessário o movimento sindical  aumentar o volume da contestação e das denúncias contra as recorrentes e violentas práticas antisindicais e antidemocráticas adotadas desde a aprovação da reforma trabalhista.

 

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