Por assessoria de comunicação | Fotografia: Rogério Marques
O SINDSEGUR participou nesta quarta-feira (03/8) de uma audiência de conciliação na Procuradoria Regional do Trabalho com o objetivo de tratar sobre as condições de trabalho dos vigilantes patrimoniais.
Durante a reunião, que contou com a presença de representantes da Polícia Federal e do Sindesp (Sindicato das Empresas de Vigilância Privada), o representante do SINDSEGUR, Francisco Benedito (Bené), fez um relato das péssimas condições de trabalho que colocam em risco a segurança e a saúde do trabalhador. Um exemplo disso é a precariedade dos postos de vigilância dos parques eólicos. A falta de condições adequadas em postos de serviços tem causado doenças do trabalho e vítimas fatais na categoria.
Ele também denunciou o trabalho clandestino no setor de vigilância e cobrou do Sindesp um posicionamento sobre essa questão. Solicitou ainda o apoio da Polícia Federal, que cumpre importante papel de fiscalização da segurança privada.
O Procurador do Trabalho, Luiz Fabiano Pereira, destacou que “além das medidas previstas em leis e regulamentos, cabe às empresas elaborar programas de prevenção de riscos ambientais que contemplem medidas específicas de acordo com cada posto de trabalho”. Disse ainda que o Sindesp deve incentivar as empresas e prestar apoio técnico nessa obrigação legal de planejamento das medidas de segurança.
O SINDSEGUR vai formalizar junto ao Ministério Público do Trabalho um relatório detalhado com todas as denúncias específicas sobre as condições de trabalho e as medidas de proteção necessárias ao exercício da profissão. Cabines blindadas, portas com detector de metais e circuito interno de TV, são alguns dos itens necessários para a segurança do trabalhador e de combate à violência.
Assim como a luta em defesa dos direitos o SINDSEGUR mais uma vez assume a brava tarefa de combater os riscos que ameaçam a vida dos vigilantes patrimoniais.