Por assessoria de imprensa | Fotos: Reginaldo Cruz
Na manhã desta segunda-feira (29/2) Sindsegur e Sindsaude realizaram mais um ato público no hospital Maria Alice Fernandes. O objetivo é denunciar a onda de violência que ameaça servidores e usuários.
Os trabalhadores e a população vivem sob ameaças de assaltos como o ocorrido na noite de terça-feira, dia 23. Na ocasião, dois assaltantes armados entraram no hospital, renderam os seguranças e levaram arma e colete de um dos vigilantes. Durante o assalto foram disparados dois tiros, causando tumulto e medo entre pacientes e servidores. De acordo com a Polícia Militar foram feitas as devidas buscas na região, mas até o momento ninguém foi preso. Esta é a terceira vez que o hospital é vítima de assaltos, colocando em risco a vida de usuários e servidores.
Para o coordenador geral do Sindsegur, Francisco Benedito (Bené), “o colega vigilante fica por detrás de uma porta e não sabe quem vem buscar atendimento ou assaltar, então, isso é preocupante”. Ele denunciou que a direção do hospital não tem a mínima solidariedade com os trabalhadores, ao contrário, manda reprimir os vigilantes, como aconteceu recentemente durante a greve da categoria. Ele também protestou contra a falta de respeito do governo do estado, “que sequer dá as condições necessárias aos trabalhadores para atender a população de maneira digna”. Além da ausência de muro, a iluminação precária na área externa e guarita facilitam a prática de assaltos.
Bené adianta que o próximo passo na luta por melhoria na segurança dos hospitais deverá ser uma audiência com o secretário estadual da saúde.