Na hora de cumprir os direitos os patrões fingem que não é com eles

Por assessoria de comunicação

Um dos pontos centrais da reforma trabalhista foi a introdução do artigo 611-A na CLT, em que os acordos coletivos prevalecem sobre a lei.  O chamado “negociado sobre o legislado”.

Numa linguagem fácil de entender, isso quer dizer que tudo que foi negociado passa a valer mais do que a lei. Essa é mais uma grande contradição dos patrões. Por um lado, defendem que o negociado prevaleça, mas quando têm a obrigação de cumprir os direitos firmados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), fingem que não é com eles.

No Rio Grande do Norte as negociações da convenção foram concluídas no dia 16 de março de 2018. Porém, empresas como Monteforte, Emvipol, Interfort, Roland e ADS se apoiam em práticas indecentes da nova legislação trabalhista, repleta de contradições, para retirar direitos dos trabalhadores.

Os patrões ainda pensam como na época da revolução industrial, onde prevalecia a visão de que a força de trabalho era uma mercadoria como outra qualquer, e de que deve prevalecer a livre negociação entre empregador e empregado. Através de acordos individuais, impõem condições de trabalho degradantes, jornadas exaustivas e insalubres.

Além disso, através de práticas antissindicais os empresários tentam enfraquecer ao máximo a categoria, que é representada pelo  Sindsegur. Pois os patrões sabem da importância da nossa entidade pra fazer valer os direitos dos vigilantes.

Nosso sindicato continua atento para garantir todos os direitos da convenção coletiva de trabalho. Uma conquista que veio através da luta de todos e todas que construiram a greve histórica da nossa categoria.

 

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