Por assessoria de comunicação
A direção do Sindsegur manifesta seu total apoio à greve dos trabalhadores bancários do Banco do Brasil!
Mais uma etapa da reação contra a reestruturação anunciada pelo governo federal no dia, 11 de janeiro, que tem como objetivo o encolhimento do banco através da demissão de cinco mil trabalhadores e trabalhadoras, por meio de um Plano de Demissão Voluntária (PDV). Além do fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento (PA) e sete escritórios, num total de 361 unidades em todo o País.
O aumento da digitalização bancária é o principal argumento do governo federal para colocar em prática a reestruturação.
BB é essencial nas crises
Durante a crise causada pelo coronavírus, o Banco do Brasil concedeu R$ 6,6 bilhões em crédito para 110 mil micro e pequenas empresas por meio do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Para efeito de comparação, por meio do mesmo programa, o Itaú concedeu R$ 3,9 bilhões para 42 mil empresas.
Redução dos bancos públicos
Por outro lado, entre 2014 e 2020 o Banco do Brasil fechou 19,5 mil postos de trabalho (variação negativa de 17,5%) e a Caixa 16,9 mil (variação negativa de 16,9%), enquanto o Bradesco abriu 414 vagas (variação positiva de 0,4%), o Itaú fechou 1.920 (-5,1%), e o Santander 4,1 mil (-8,4%).
Mais lucro, menos funcionários e exclusão bancária
Entre 2016 e 2019, o lucro líquido ajustado do BB apresentou crescimento de 122%, passando de R$ 8,033 bilhões em 2016 para R$ 17,848 bilhões em 2019. No mesmo período, o banco fechou 19% das agências e reduziu o quadro de funcionários em 16%.
Portanto, nosso total e irrestrito apoio aos bancários e a todos os atingidos por essa medida desastrosa. Estamos unidos para defender os trabalhadores, as políticas públicas que são acessadas via Banco do Brasil, bem como, lutar para que a população não seja ainda mais prejudicada por esse (des) governo.