Greve dos vigilantes: Luta e resistência para garantir direitos

Por assessoria de comunicação | Fotografia: Rogério Marques

A Greve dos Vigilantes patrimoniais do RN completou 9 dias nesta terça-feira (06/03) esbanjando coragem e muita determinação. Resistência é uma das muitas qualidades dessa batalha incansável.

A indignação devido ao desrespeito dos patrões só elevou a capacidade da categoria de persistir na greve até que sejam garantidos todos os direitos conquistados na Convenção Coletiva de Trabalho.

Depois de mais um dia de luta os(as) vigilantes voltaram a lotar o auditório do Sindicato dos Bancários para nova assembleia de avaliação. Ao invés do desânimo, cada fala expressava a disposição de sempre para lutar.

O coordenador geral do Sindsegur, Pablo Henrique, informou que o Ministério Público do Trabalho já está encaminhando o pedido do sindicato para mediar as negociações com os patrões. O Procurador do Trabalho José de Lima Ramos Pereira será o responsável pela mediação. Além disso, nesta quarta-feira, dia 7, a diretoria do Sindsegur se reunirá com representantes do Sindicato das Empresas de Segurança Privada – Sindesp/RN, na cidade de João Pessoa (PB).

O representante da CSP-Conlutas, Dário Barbosa, afirmou que é preciso se apoiar no outro para mostrar ao patronal que a greve que começou forte não vai fraquejar. “Temos que lutar, nada vai ficar na convenção se não lutarmos”, comentou.

Para o diretor do Sindicato dos Bancários, Juvêncio Hemetério, a intermediação do Ministério Público abre perspectivas de negociação.  Ele também aponta a reunião com os patrões em João Pessoa como uma demonstração da força do movimento grevista.

O vereador Sandro Pimentel parabenizou a categoria afirmando que essa greve está sendo um grande aprendizado. “Nenhum trabalhador faz greve porque gosta. Greve não tem descanso, mas é uma importante estratégia de luta”.

O vigilante Alexandre Bispo avaliou a greve como um momento em que os vigilantes demonstram sua força na luta contra a retirada dos direitos. Para ele a categoria precisa continuar atenta e mobilizada para fortalecer cada vez mais o movimento.

Durante a assembleia as vigilantes soltaram o verbo e lembraram que a mulher trabalhadora é submetida a dupla jornada de trabalho e muita perseguição.

“Aderi à greve e vou até o fim. Estou lutando pelos meus direitos”.

“Eu sou forte, sou mulher, quando vou à luta não desisto!”

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